11 Feb 2019 Reportagem Energia

O plano ambicioso de Ruanda para refrigeração limpa e eficiente.

O Governo da Ruanda publicou um plano histórico para a refrigeração sustentável de comidas e medicamentos, e para manter casas e outros espaços internos confortáveis nos períodos de calor. 

Esses movimentos são essenciais para promover acesso igual a refrigeração e ao mesmo tempo garantir que o crescimento esperado do setor não exacerbe a mudança climática ou gasto de energia. Em termos de refrigeração a maior parte das pessoas pensa em geladeiras ou ares condicionados. Enquanto endereçar estes bens é crucial, o governo de Ruanda está planejando de maneira holística em termos de suas necessidades de refrigeração, notando que continuando com a maneira ´business as usual´ levará a enormes aumentos no uso de energia e de rápido incremento de emissões de gases do efeito estufa e poluição, e isso são coisas com as quais as pessoas e o planeta não podem arcar. 

O estratégia nacional de refrigeração de Ruanda destaca as descobertas de pesquisas recentes sobre o mercado atual e futuro de produtos de refrigeração. Incluindo medidas recomendas que podem expandir o acesso a refrigeração sem abrir mão de conversar recursos precisos. Este país da África Oriental, que tem um dos maiores índices do continente na expansão da infraestrutura de eletricidade para alcançar seus 12 milhões de habitantes, não é de hoje que o país demonstra liderança enfática quando se trata de desenvolvimento sustentável. crescimento em expansão do sistema integrado de eletricidade

A Ruanda foi um dos primeiros países do mundo a banir sacos plásticos. Apenas dez anos depois, a capital do país foi sede das reuniões que concordaram os homônimos da Emenda de Kigali para o Protocolo de Montreal. Esse tratado global, que entrou em efeito no dia 1 de Janeiro de 2019, diminuir gradativamente o uso de gases do efeito estufa potentes, comuns em geladeiras e ares condicionados. Ao fazer isso, poderá evitar um aumento de 0,4° C nas temperaturas globais deste século. A Ruanda não só sediou as negociações, mas foi campeã desde cedo, se destacando com medida para a adoção bem sucedida do acordado. 

"A Emenda de Kigali foi resultado de trabalho duro e dedicação para construir um futuro do qual nossas crianças e netos se orgulhem, um que seja merecedor de suas aspirações. A Ruanda está orgulhosa de trabalhar com o programa de refrigeração eficiente de Kigali e da ONU Meio Ambiente, para ter eficiência de rapidamente cumprir suas obrigações sob a emenda´´ Disse o Dr Vincent Biruta, Ministro do Meio Ambiente, República da Ruanda. 

“Através da iniciativa de refrigeração de Ruanda, nós conduzimos uma avaliação do mercado de refrigeração, desenvolvemos uma estratégia nacional e requerimentos mínimos de eficiência energética, também criamos ferramentas financeiras para auxiliar os negócios a investirem em refrigeração limpa´´ ele adicionou.

 “A Emenda de Kigali apresenta uma solução para a mudança climática que já existe. As nações que ratificarem a emenda estão comprometidas em cortar a produção e consumo de gases do aquecimento global, conhecidos como hidrofluorocarbonetos (HFC´s), por mais de 80 por cento nos próximos 30 anos. Ao reduzir o uso de hidrofluorocarbonetos podemos evitar até 0,4°C do aquecimento global ao final do século. Até agora 68 países do Protocolo de Montreal ratificaram a emenda e estamos esperançosos que muitos outros irão aderir e continuar o trabalho fantástico feito através do Protocolo de Montreal´´ disse Tina Birmpili, a Secretária Executiva do Secretariado do Ozônio. 

Endereçar os impactos destes gases é apenas parte do desafio. A outra parte é melhorar e eficiência energética dos produtos de refrigeração, ao mesmo tempo reduzindo a demanda por eles. Assim o conselho de estratégia nacional inclui regulamentações com um limite máximo de eletricidade que pode ser utilizada por geladeiras e ares condicionados e ao mesmo tempo promove soluções alternativas de refrigeração como sombreamento e ventilação natural. 

Se estas ações para redesenhar os equipamentos de refrigeração para eficiência energética forem levadas ao nível global, como parte da ação sob a Emenda de Kigali, uma parcela significativamente maior das emissões de gases de efeito estufa pode ser mitigada. 

Combinadas, estas abordagens possibilitam que o pais libere sua eletricidade para usos melhor, como o acesso para mais casas e negócios a infraestrutura sem implicar a necessidade de construir outras usinas de energia. Os moradores economizam em suas contas, os negócios se tornam mais competitivos, estudantes podem se focar melhor em suas aulas, industrias de alta tecnologia que necessitam de condições precisas de temperatura interna podem se firmar, fazendeiros podem preservar melhor suas recoltas ao invés de perder quase metade dela por falta de refrigeração, e as empresas de eletricidade podem lidar melhor com a crescente demanda e picos de uso nos dias mais quentes do ano. 

A estratégia nacional de refrigeração é a primeira fase da iniciativa de refrigeração de Ruanda, um esforço conjunto entre o governo e a equipe United for Efficiency (U4E) da ONU Meio Ambiente.

“Ruanda está demonstrando oque almejamos replicar para outros lugares da África e mais além´´ disse Brian Holuj, lider de práticas de refrigeração da United for Efficiency. ´´ A United for Efficiency está trabalhando com dezenas de países para refrigeração sustentável, e não existe um estudo de caso melhor que o de um parceiro que está executando ações ousadas e mostrando seus muitos benefícios´´